Hot Wheels - Os Favorites

Os cinco primeiros modelos da série "FAVORITES" das edições comemorativas do 50º aniversário eram já nossos conhecidos, faz já algum tempo. Mas ficavam a faltar ainda, seis dos modelos que a Hot Wheels nos propunha como sendo a colecção completa.

Veio já a lume a imagem de cinco desses faltosos, mas o sexto elemento, um Chevrolet Bel Air Gasser, desse ainda nada. Será que vai ficar para mais tarde, ou apenas falta na imagem?

Segunda côr

 Não se encontrando ainda completa a série comemorativa dos 50 anos da Hot Wheels "Race Team", e começam já a surgir no mercado as mesmas versões e modelos, numa segunda côr.
O azul baço que caracteriza esta série, passa agora a dar lugar a uma côr que se situa entre o vermelho e o laranja, brilhante e metalizado.

 O número de série mantém-se, numa colecção de 10 distintos exemplares.

 Mas o número que surge inscrito em cada caroçaria, esse alterou-se. No caso do Bone Shaker, o número 3 inicial dá agora lugar ao número 7.

 Quanto aos chassis, também esses viram a sua côr ser substituída. E se nos modelos azuis estes eram laranja, agora os modelos vermelhos recebem chassis na côr azul.

E com isto, para os verdadeiros aficionados das colecções completas, surge uma bela oportunidade de duplicação do investimento e esperemos que esta iniciativa se fique por aqui e que não surjam a terceira, quarta, quinta.......côres.......

Quando o tema é Porsche...e Magnus Walker...

Magnus Walker é um excêntrico inglês de 51 anos emigrado nos Estados Unidos da América do Norte desde 1986 e que detém uma das maiores colecções particulares da marca Porsche. Verdadeiramente apaixonado pelos modelos desta marca e onde o 911 atinge o verdadeiro estatuto de estrela da companhia dentro da sua colecção, terá inspirado e levado a Hot Wheels a render-se à sua paixão e ter-lhe-à rendido uma prestimosa e merecida homenagem.

E assim, terá sido reproduzido um dos exemplares do qual é detentor, tratando-se de um 911 RSR que terá sido assumido pela Hot Wheels como sendo um 911 de 1971.

Mas terá surgido uma segunda versão deste mesmo modelo, onde se apostou na inversão das cores azul e vermelha, apresentando-se agora dotado de jantes douradas, por oposição às jantes cinzentas da primeira série.

Em cada uma das cartelas surge a assinatura do próprio Magnus Walker e ambos se enquadram na série "Nightburnerz" e com o mesmo número de série, 10/10.

 É conhecido um segundo Porsche 911, um 911/934 reconhecidamente associado a este personagem, desconhecendo-se no entanto se se identificará com alguma versão da escala 1/1. Mas o mais curioso enquanto modelo da colecção Hot Wheels, é apesar da diferença, a este fabricante tê-lo integrado na mesma série "Nightburnerz" mas agora em letra grande, mas com o mesmo número de série 10/10.

Mas ainda com a assinatura de Magnus Walker, fomos ainda contemplados com a versão d em 356 A da Porsche, do qual se desconhece igualmente a sua existência à escala real.

E uma vez mais a Hot Wheels  acabou por nos surpreender com edições de grande significado.
Mas o melhor está ainda para vir, pois será editado já em 2019 na série RLC, mais um fabuloso exemplar, complementado ainda por cima com a imagem do próprio Magnus Wlaker. Que tal?

 Em baixo o futuro Porsche 911/964 ao lado do Datsun 240Z igualmente da RLC, mas de edição agendada para o corrente ano. Mas a quantidade de pedidos para este 240Z poderá mesmo ter condicionado a sua chegada igualmente para o ano de 2019.

Uma colecção de chocolates

 Os chocolates já foram também tema de coleccionismo no universo dos Hot Wheels. E são para mim,  uma das mais simpáticas e saborosas séries.

 Conhecidas marcas de belas guloseimas, serviram de tema para decorar alguns interessantes modelos.

 Tratam-se de Real Riders, isto é, todos eles se encontram equipados com rodas de borracha.

 O tipo de jantes de que fizeram equipar cada um deles, conferem-lhes também um toque de refinamento que os abrilhanta favoravelmente.

 Composta de seis elementos, esta colecção torna-se relativamente fácil de ser completada.

 E no fundo, mais uma prova da capacidade imaginativa de um fabricante cujas criações terão a eterna capacidade de nos surpreender.

ACDC, também chegaram aos Hot Wheels

 Um belo e brutal americanizado tractor, serviu os intentos para a edição de mais um Hot Wheels dedicado ao grupo musical ACDC.

 Carregado de elementos cromados, este belíssimo exemplar confere uma imagem condizente com a electrizante sonoridade deste grupo. E trata-se de uma bela peça de colecção, que completaria qualquer discografia dos ACDC.

Conhecem-se outras duas realizações sobre o mesmo tema, sem que contudo corresponda a mesma exuberância em termos de espectacularidade.

Hot Wheels, os verdadeiros

Hot Wheels é o verdadeiro paradigma do mundo das colecções em miniatura. Mas é também a prova da inimaginável monstruosidade que a "Mattel" através desta marca, terá conseguido criar. O mundo da ilusão que preencheu o imaginário de milhões de crianças em todo o mundo, acabaria por se transformar mesmo no sonho dos homens grandes e muitas vezes, daqueles que vivenciaram o ilusório na fase etária mais juvenil das suas vidas. 

Contrariando o espírito dos criadores dos modelos em miniatura, a Hot Wheels conseguiu numa notável inversão de papéis, recriar modelos da escala 1/64 em autênticas máquinas da escala 1/1.
A primeira criação dessa notável aventura acabaria por pertencer ao modelo baptizado por Twin Mill, um sofisticado futurista modelo equipado com dois motores montados paralelamente e em que o equivalente à porta se fazia através da abertura da própria capota que inseria em si o próprio pára-brisas.

 

 E contrariando as tendências, este inocente brinquedo acabaria por romper com as barreiras do imaginário, ultrapassando o impossível e por converter-se numa real peça de visionários criativos.

Outros seguir-se-lhe íam num rol que completa já as duas dezenas, registando-se quase a totalidade como verdadeiras peças de colecção.

 Aquele que terá ficado conhecido como "Red Baron", ou "Barão Vermelho" em português, numa clara alusão ao barão alemão que se terá notabilizado pelas suas lutas protagonizadas no ar durante a primeira Guerra Mundial com o seu biplano vermelho, é outro dos exemplares muito apreciados e nascido desta notável capacidade criativa.

Mas terá chegado a hora de ir mais longe, isto é, muito mais longe mesmo.
O fabrico de modelos imaginados como brinquedos de se transpôrem para a realidade, passaria a ser já um projecto pouco ambicioso. Era necessário evoluir para outro extracto da engenharia e da própria cientificidade. A recriação passava agora a constituir desafios dinâmicos. Se anteriormente se pretendeu réplicas das suas miniaturas à dimensão do real, porque não, avançar agora também para a escala da realidade com as suas próprias pistas? Louco de mais? Talvez sim, mas era para andar para a frente.

E ideias passadas à realidade, percebeu-se que a excentricidade havia passado a ser o limite desta marca. O que parecia uma ideia tresloucada, convertera-se em recorde mundial. Mas afinal o que vem a ser isto? Na realidade, um verdadeiro paradoxo que impulsiona esta marca cada vez mais no sentido de que mais nenhum produtor de miniaturas o conseguirá. Na verdade, um único objectivo para tudo definir, um verdadeiro "fenómeno".

Brutais estruturas foram montadas, sempre com a mira apontada ao extraordinário. Multidões de apreciadores acompanhavam estes espectáculos de arrepiar e impossíveis looping's arregalavam incrédulos olhares.

Era afinal a vitória do imaginário sobre o impossível, a vitória do simples "toy", sobre a engenharia....

E as criações lá se foram sucedendo, com máquinas de ousado estilo mas possivelmente também de duvidosa eficácia.

E afinal para tudo isto, apenas um só nome, simplesmente, Hot Wheels....